sexta-feira, 18 de julho de 2008

Gato não, bobagem!



GENTE! Entrevistei hoje o ator Thiago Martins. Ele está de passagem por Beagá para a pré-estréia de “ERA UMA VEZ...”. Rolou a sessão do filme, fechada para convidados, e depois um coquetel, momento no qual entrevistei ele e o diretor do filme, Breno Silveira (mesmo diretor de Dois Filhos de Francisco). ADOREI o filme! Pela sinopse, eu não esperava muita coisa não, mas o roteiro me surpreendeu bastante! Não vou fazer nenhuma resenha crítica do longa-metragem aqui. O link do hot site do filme está aqui (de novo!), para quem quiser saber do que se trata. Estou aqui para falar do Thiago Martins!

O cara é MUITO gato! Lembro da primeira vez que o vi em uma novela (não lembro qual), e mesmo estando ainda na puberdade, ele já era bunitinhu!!!! Mas o menino cresceu e ficou forte... virou um GATO mesmo! Tem um corpo perfeito, uma voz linda de se ouvir, e um olhar de dar medo!

Com apenas dezenove aninhos, o cara, na minha opinião, dá um show! Principalmente neste filme. Inclusive, ele me disse que foi o papel mais difícil que interpretou até agora. Em outubro ele segue para a Inglaterra, para encenar uma peça do grupo de teatro no qual começou sua carreira, há quatorze anos, o Nós do Morro.

O que mais me impressionou nele (além da boca, olhos, pernas, braços... rs!!) foi sua postura. Ele nasceu e cresceu na favela do Vidigal, no Rio de Janeiro. Começou a fazer teatro no grupo montado dentro da favela, e de lá ascendeu-se em grandes longas-metragens, novelas e minisséries da Globo. Mesmo com o sucesso (e a grana que certamente ganha), ele não abandonou o grupo de teatro, menos ainda o morro.
Perguntei a ele se as pessoas o questionam muito pelo fato de ser hoje um ator famoso e ainda morar na favela. Ele disse que sim, e sugeriu que tais questionamentos soam como uma “cobrança" do tipo: Pô, cara. Sai dessa merda e compra uma cobertura no Leblon. E então ele me relatou os motivos que o fazem permanecer morando lá: “Eu amo aquele lugar. Ali tenho o meu porto seguro”. Disse isso com tanta firmeza de voz, refletida também no olhar. Fiquei, sinceramente, admirado com ele. Não me pareceu, em momento algum, que ele tente “fazer tipo” permanecendo na favela. O cara se ORGULHA mesmo das raízes que tem. Isso, no mundo que vivemos hoje, me deixa profundamente emocionado!

Por falar em emoção, só para registro, me segurei para não chorar horroooooores no filme! HAuAUuAHUHAuHAUH Sério mesmo! O filme acaba sendo um Romeu e Julieta Carioca. E, definitivamente, eu não to podendo com Shakespeare ... eu quero um romance DE VERDADE pra mim... sniffff (alguém?????? rs)

Fica a dica para assistirem ao filme, que estréia nos cinemas no próximo dia 25. Agora, me falem a verdade: o cara é ou não é um GATO? Não né?! Bobagem..... hauhauahuhua